terça-feira, 24 de novembro de 2009

INFORME MANGANGÁ - Out/2009 - Ano VIII - Nº.72

5º ENCONTRO MANGANGÁ

Capoeira Mangangá realizou nos dias 30 e 31 de outubro, o seu 5º Encontro que foi desenvolvido no Colégio Estadual Presidente Costa e Silva.
Na abertura do evento (30) uma grande roda com a presença de vários capoeiristas e um gostoso axé. O sábado (31) a programação constou de debate com participação dos mestres Paulo Morcego e Paulo Puma, que em seguida ministraram oficinas de capoeira finalizando com a troca de graduações.
Prestigiaram o Encontro os mestres Papuá, (Presidente da FSC), Frank (Filhos da áfrica), Aldemário (Filhos de Luanda), Malazart (Muzenza), Joel (Saga), Marivânio (Idalina Brasil), Tico (Novos Irmãos), Neinho (Idalina Brasil), Bidui (Filhos da África); os contramestres Galopante, Teiú Malandro e Cobra; os instrutores Claudinho, Cangaço e Apolo; os professores Decente, Lagarto, Niquimba, Barravento, Cauã, Preguiça e Pizão; a formada Madrinha e muitos capoeiristas, amigos e familiares.
O evento foi dirigido pelo mestre Robson e teve o apoio do SESC, Equipe Diretiva do Colégio Costa e Silva e Federação Sergipana de Capoeira.

PRESTIGIAR A NOSSA CAPOEIRA


Para provar (que não é preciso), mas para alguns se faz necessário, que Sergipe tem grandes mestres, os mestres Puma e Morcego deram um show no 5º Encontro do Mangangá. Discutiram diversos temas propostos e ministraram oficinas.
Precisamos valorizar e prestigiar mais os nossos mestres. Sem desmerecer aqueles que vem de outros

estados para contribuir e trocar conhecimento, Sergipe tem valorosos mestres que dispensam comentários.
Lamentavelmente muitos ainda hibernam e quando despertarem do sono profundo talvez seja um pouco tarde.
É hora de acordar e ajudar a fortalecer a capoeira sergipana. E esse fortalecimento passa inegavelmente pelo respeito aos nossos mestres. Iê viva meu mestre!


CONSCIÊNCIA NEGRA


Ficou definido na última edição de Papo de Capoeira, a realização de uma roda na Praça Fausto Cardoso, a partir das 15h, em homenagem ao dia da Consciência Negra. Venha participar!

BESOURO: O FILME

Dia 30 de outubro, estreou em todo o Brasil, o filme BESOURO, que conta a história de Manoel Henrique, o lendário Besouro de Mangangá. Besouro é um filme de muita aventura, paixão, misticismo e é claro, capoeiragem. Você não pode perder!

PAPO DE CAPOEIRA

O próximo encontro de Papo de Capoeira, será dia 14 de novembro, às 16h, no Ginásio do SESI do Conjunto Marcos Freire II. Venha participar desta roda. Papo de Capoeira é uma organização do Capoeira Mangangá e Novos Irmãos.

LANÇAMENTO DE LIVRO

No dia 26 de novembro, a partir das 19h, na Biblioteca Municipal Clodomir Silva (Rua Santa Catarina, 314 – bairro Siqueira Campos), o mestre Robson estará lançando o livro “CAPOEIRA: OLHARES DA RODA”.


RODA DO IDALINA

O grupo Idalina Brasil, dos mestres Cigano e Neinho realizou no dia 25 de outubro, a sua primeira Grande Roda.
A roda contou com ilustres capoeiristas sergipanos, a exemplo dos mestres: Morcego, Joel, Papuá e Robson, Instrutor Dentinho, professores Carioca (Anabel), Preguiça, Curió, Canela, o angoleiro Cesar Palada, muitos capoeiristas, amigos e familiares.

MANGANGÁ: NOVOS GRADUADOS

1. Barbara Fofura – corda azul
2. Edvaldo Pacato – branco e verde (monitor)
3. Fininho – branco e verde (monitor)
4. Alan Toquinho – branco e verde (monitor)

EVENTOS

- 31º aniversário dos Novos Irmãos – Tributo ao Mestre Nó, dia 08 de novembro, no Clube do Trabalhador.

- 26º Encontro Sergipano de Capoeira, dias 13 e 14 de novembro, no Ginásio do SESI do conjunto Marcos Freire I. Realização da Associação de Capoeira Sete Quedas.

- 9º Batizado e Troca de Graduações do grupo Saga, com a participação de Tucano Preto/SP, dias 25, 26 e 27 de novembro. Organização do mestre Joel.

- XXII Aniversário da Associação de Capoeira Filhos da África, dias 11, 12 e 13 de dezembro, na cidade de Maruim/SE. O evento homenageará o saudoso Mestre Jorge Nó.
TORPEDINHOS

- Alerta! Se for jogar na academia de mestre Cigano, cuidado, o piso é lavado com quiabo.

- Acabou o sumiço. No Encontro Mangangá, olham eles: Bidui e Teiú Malandro. A dupla do malassombro!

- Mangangá chegou bem...atrasado no evento dos Novos Irmãos, mas bem cedo para o momento líquido.

- Inauguração do tênis. Foi o que Mestre Frank fez na canela do mestre Aldemário. Será que doeu?


POINT DA CAPOEIRA

- Roda do Mercado, todos os sábados a partir das 09h. Organização do contramestre Lázaro (Capoeira União).

- Roda na Rua São João, todas as sextas-feiras, a partir das 19h. Organização do Monitor Bigodinho (Resistência).
- Roda do Negaça, quinzenalmente aos domingos, na Avenida Luis Alves (Recanto “Chapéu de Couro”) na cidade de Tobias Barreto/SE. Coordenação do formado Aranha. Contato: (79) 9971-2939.


REFLEXÃO:

“A mágoa é um veneno que você toma achando que o outro vai morrer”.
William Shakespeare

“característica que estão escaseando atualmente: a arte crítica, coragem para pensar e ousadia para ser diferente”.
Augusto Cury

Expediente
Presidente: Robson B. Santos.
Vice-presidente: Edvaldo Abdias

terça-feira, 27 de outubro de 2009

INFORME MANGANGÁ - Setembro/2009


É NEGAÇA, É NEGAÇA

A cidade de Pinhão esteve em festa no dia 06 de setembro, o domingo de sol contribuiu para a festa de capoeira promovida pelo Grupo Negaça. Capoeiristas e comunidade se misturaram para brindar a capoeira.
O evento contou com as presenças dos mestres Frank, Robson, Bidui, contramestre Galopante, monitor Tartaruga, dos formados Fininho, Quilombo, Pacato e Madrinha. De parabéns o Negaça, especialmente o formado Roberto Mangalisa e o instrutor Dededa.
FSC MAIS FORTE

Mestres Pantera, Bolão, Robson, Papuá, Frank, Aldemário, contramestra Jeane, mestre Puma, contramestre Galopante.

Mestres Pantera, Bolão, Robson, Papuá, Frank, Aldemário, contramestra Jeane, mestre Puma, contramestre Galopante.
No dia 12 de setembro, no CAIC do Bairro Industrial, antes de Papo de Capoeira, aconteceu uma reunião que marcou o retorno à Federação Sergipana de Capoeira dos grupos: Capoeira Mangangá (mestre Robson), Filhos da África (mestre Frank), Irmãos Unidos (mestre Pantera) e Arte Brasil (mestre Bolão).
O presidente da FSC, o mestre Genivaldo Papuá, conduziu a reunião desejando um feliz retorno e demonstrando que aquela atitude fortalece a entidade e a capoeira do Estado.

VEM AÍ!


V Encontro Mangangá de Capoeira, dias 30, 31/10 e 01/11. Lançamento de livro, oficinas e troca de graduação

PAPO DE CAPOEIRA

A 2ª edição de Papo de Capoeira aconteceu no dia 12 de setembro, no CAIC do bairro Industrial, com a participação de vinte e três capoeiristas interessados em conversar sobre capoeira.
Um papo leve, solto, reflexivo e apontando caminhos para nossa capoeira. Nesta edição os primeiros encaminhamentos foram tomados: 1. Formação de uma comissão para ir a Assembléia Legislativa e Câmara de Vereadores para apresentar aos parlamentares as preocupações e anseios da capoeira sergipana; 2. Composição de um conselho estadual de mestres de caráter provisório.
O próximo encontro será no dia 17 de outubro, às 16h, no CAIC do bairro Industrial. Tá ficando bom, venha participar, venha dar a sua contribuição!
Papo de Capoeira é uma organização do Capoeira Mangangá e Novos Irmãos.

CAPOEIRA NA ASSEMBLEIA

Uma comissão formada pelos mestres Robson, Paulo Morcego, Joel, Frank, Marivânio, Neinho e Aldemário, o contramestre Galopante, a formada Madrinha e o formado Quilombo, esteve no dia 24 de setembro, na Assembléia Legislativa, onde foi recebida pelo deputado estadual e líder do governo Francisco Gualberto/PT.
A comissão entregou ao deputado o documento, “Capoeira de Sergipe: a luta pelo reconhecimento”, que contém as quatro bandeiras de luta da capoeira sergipana no atual momento: 1. Capoeira na escola; 2. Cessão de um prédio público; 3. Regulamentação da profissão de mestre de capoeira; 4. A capoeira em eventos oficiais.
As reivindicações foram discutidas e bem acolhidas pelo deputado que se comprometeu em encaminhar e ajudar dentro das suas possibilidades as justas causas da capoeira sergipana. O próximo passo da comissão será a audiência com o Secretário de Estado da Administração que será agendado pelo deputado Francisco Gualberto.
Esse fato é fruto do amadurecimento, da conscientização e da tão propagada união. E essa união se dá em torno de um bem comum a capoeira. Essa união vem acontecendo e sendo efetuada nos encontros de Papo de Capoeira, onde o sentimento e a vontade de mudança é algo presente em todos os participantes.

CONSELHO DE MESTRES

Assim ficou a composição do Conselho Provisório de Mestres do Estado de Sergipe: Mestres Morcego, Puma, Frank, Pantera, Papuá, Robson, Joel, Felix Risadinha, Aldemário e Marivanio.
A tarefa do Conselho Provisório é criar as diretrizes e os critérios para estruturação do conselho oficial.

CAMPEONATO BRASILEIRO

Aconteceu nos dias 04, 05 e 06 de setembro, na cidade de Goiânia, o XII Campeonato Brasileiro de Capoeira promovido pela Confederação Brasileira de Capoeira (CBC). O Estado de Sergipe participou da competição com 28 atletas e teve como técnico o mestre Paulo Morcego. Resultado geral:

1º lugar – Goiás
2º lugar – Sergipe
3º lugar – Paraná

Sergipe ficou em primeiro lugar no concurso de cantigas inéditas com o atleta Maurício do grupo União Capoeira. De parabéns os atletas e toda diretoria da Federação Sergipana de Capoeira (FSC) pela conquista.

FESTA DE CAPOEIRA

O grupo Os Molas, realizou nos dias 25 e 26 de setembro, no campus da Universidade Federal de Sergipe, na cidade de Laranjeiras, seu festival de capoeira. Na programação palestra com ex-capoeira e psicólogo Black, oficinas de capoeira regional, capoeira angola ministrada pelo mestre Sucuri, de mculelê, dança afro, apresentação cultural, batizado e troca de graduação.
Prestigiaram a festa os mestres Touro, Malazart, Robson, Marivânio, Saci, Joel, os contramestres Lázaro e Acauã, os professores Babú, Castanha, Muzenza, Jan, Jabuti, Espigão/AL, Paulo e Cajueiro. O evento foi organizado pelo professor Preguiça e a supervisão do mestre Lucas.


EVENTOS

- 29º Batizado de Capoeira e Troca de Corda do grupo Ouriço, dias 26 e 27 de setembro, na cidade de Umbaúba/SE. Organização dos mestres Ouriço e Iran.

- 1º Encontro Norte Nordeste de Loucos por Capoeira, dias 01, 02 e 03 de outubro. Realização do grupo Muzenza. Organização do mestre Malazart.

- 6º Ginga Terapia: encontro de capoeira inclusiva, dias 25 e 26 de setembro. Realização Muzenza/AL, organização graduado Bujão e direção do mestre Girafa.

- 2º Batizado e Troca de Cordas do Liberdade Capoeira, dia 27 de setembro, em Maceió/AL. Organização dos professores Carlos e Pelado e direção do mestre Gary.

NO TOQUE DO BERIMBAU

> Bidui “a lenda” é o mais novo integrante dos Filhos da África.

> O estagiário Malícia (ex - Raízes de Angola) agora é membro do grupo Negaça.

> Os mestres Marivanio “Cigano” e Neinho emplacaram novo trabalho, é o Grupo de Capoeira Idalina Brasil, que funciona no condomínio Visconde de Maracaju, nos dias segunda, quarta e sexta-feira, das 20 às 21:30h.

> Adquira o CD Filhos da África ao preço de R$ 20,00. Contato: (79) 8802-1323/8827-9114.

POINT DA CAPOEIRA

- Roda do Mercado, todos os sábados a partir das 09h. Organização do contramestre Lázaro (Capoeira União).

- Roda na Rua São João, todas as sextas-feiras, a partir das 19h. Organização do Monitor Bigodinho (Resistência).

- Roda do Negaça, quinzenalmente aos domingos, na Avenida Luis Alves (Recanto “Chapéu de Couro”) na cidade de Tobias Barreto/SE. Coordenação do formado Aranha. Contato: (79) 9971-2939.

TORPEDINHOS

- Vejam só! Sai de Aracaju para quebrar o dente em Pinhão. Deixou de comer carne para roer osso. Adivinhe quem foi? Bidui, mestre Robson ou contramestre Galopante? Quem acertar ganha um beijo de Bidui.


Formado Quilombo

- Calma mestre Aldemário, o carro não anda na frente dos bois.

- As camisas do mestre Marivânio são bastante especiais: já vem com uma bola.

REFLEXÃO:
“A violência é o medo aos ideais dos demais” Ghandi

Expediente
Presidente: Robson B. Santos.

Vice-presidente: Edvaldo Abdias

Rua São Cristóvão, 1234 – B. Getúlio Vargas – CEP: 49055-620 - Tel.: 8132-9005 – e-mail: robinhomanganga@hotmail.com / Blog: capoeiramanganga.blogspot.com

terça-feira, 28 de julho de 2009

SÓ JOGA MULHER 2009...MOMENTOS...


























































































































































































































































































































































































































































































































INFORME MANGANGÁ junho/2009

Mestres Nininho, Renê/BA, Instrutor Ezequiel, Mestre Robson

ENTREVISTA COM O MESTRE NININHO

Lúcio Mário da Silva Menezes é o mestre Nininho, que deu seus primeiros gingados no início dos anos oitenta com o mestre Touro, no Grupo Berimbau de Ouro, onde recebeu a sua primeira graduação e em seguida foi treinar com o saudoso mestre Macaô. Nininho foi graduado mestre em 1995, pelo mestre Nô, em Itaparica/Salvador. O mestre Nininho é um dos difusores da capoeira angola em Sergipe e conduz o Grupo de Capoeira Angola Palmares.

IM – O que o levou para a capoeira angola?
Nininho – Saí de Touro e passei a treinar sozinho. Conheci o mestre Macaô e comecei a treinar no DCE, mas não tinha a noção do que era a capoeira angola. Ela não tinha a divulgação que tem hoje; não se dava muita importância. Através do mestre Macaô passei a gostar. Não foi uma opção própria, mas gostei e não saio mais.
IM – Fale um pouco do mestre Macaô.
Nininho – Foi uma pessoa bastante prestativa. Com o mestre Macaô aprendi muitas coisas: o respeito ao outro, procedimentos na roda de capoeira, adquiri muito conhecimento. Quando ele jogava a roda brilhava, o seu axé era muito forte. Além de poeta era um grande capoeirista.
IM – Por que a capoeira angola da Palmares faz batizado e usa graduação?
Nininho – É uma tradição da Palmares que vem do mestre Nô. Não posso dizer com mais profundidade, mas não só a Palmares, outros grupos de capoeira angola usam graduação e faz batizado.
IM – Como você vê o atual momento da capoeira angola em Sergipe?
Nininho – Hoje está mais divulgada. Alguns mestres estão assumindo a capoeira angola como capoeira-mãe. Antes havia uma discriminação, hoje, existe mais valorização.

Aracaju, 23 de setembro de 2008


08 ANOS DE MANGANGÁ


No dia 30 de junho, Capoeira Mangangá completou 08 anos de existência e de contribuições positivas para capoeira de Sergipe. Parabéns família Mangangá! “08 ANOS DE MUITOS GINGADOS”


BATIZADO NEGAÇA


O grupo Negaça realizou o seu 9º Batizado e Troca de Graduação no dia 21 de junho, no palco da rua São João. O evento foi dedicado ao saudoso mestre Jorge Nó (falecido em dezembro de 2008) e teve as participações dos mestres Beija-flor, Paulo morcego, Malazart, Papuá, Frank, Robson, Bidui, Bahia, Sequência, Bolão, Adolfo, Alvaci, Tico, Marivânio; dos contramestres Lázaro, Galopante, Ribeiro Matuzalém, Sucupira, Diamante, do monitor Caboclinho, os professores Decente, Niquimba, Vocabulário; formado Aranha, formada Madrinha e muitos capoeiristas.
A organização do evento foi do instrutor Dededa, formado Roberto e supervisão do mestre Beija-flor.


NO TOQUE DO BERIMBAU

- Sergipe tem uma das melhores capoeiras do mundo. Parabéns meus amigos capoeiristas.
Mestre Beija-flor

- Os novos integrantes do Zambiacongo: professores Decente, Lagarto e Niquimba. A nova fortaleza do Zambiacongo.
Prof. Decente

- Mais uma das aberrações da capoeira: aluno formado e estagiário recebendo e/ou se intitulando professor.


10 ANOS DE CAPOEIRA UNIÃO


No dia 13 de junho, o Capoeira União, do contramestre Lázaro completou 10 anos de existência. A festa aconteceu no mercado (point da capoeira) com batizado e troca de graduação e contou com as presenças dos mestres Malazart, Robson, Papuá e Alvaci; do contramestre Formiga e do instrutor Leão, muitos capoeiristas, pais, amigos e um bom público.

TÁ CHEGANDO!
PAPO DE CAPOEIRA

Papo de Capoeira não é seminário, fórum ou outro evento de caráter formal e acadêmico para tratar de capoeira. Trata-se de um espaço informal, descontraído onde pretende reunir capoeiristas interessados em dialogar e refletir sobre os vários enfoques da capoeira sergipana, visando elaborar propostas e/ou encaminhamentos que possam subsidiar o saber/fazer da nossa capoeira.
Venha participar desse momento. Venha dar a sua contribuição.

TORPEDINHOS

- Parabéns a toda galera do Grupo Mangangá pela fidelidade e dedicação nesses 08 anos de história principalmente ao meu grande mestre Robson pelos ensinamentos dentro e fora da roda de capoeira. Valeu Mestre!
Formado Pacato

- Parabéns a família Mangangá pelos 08 anos formando cidadãos e construindo uma bela história onde eu também tenho o privilégio de participar.
Formado Cascavel

- O poder do Informe Mangangá: depois de oferecer um valioso prêmio (01 big-big mastigado) os mestres Alvaci e Bidui apareceram no evento do Negaça.

- Um axé a todos os mestres do Estado.
Profº. Decente

- Em pleno século XXI a carta de alforria foi concedida na capoeira sergipana. E viva a liberdade!

POINT DA CAPOEIRA

- Roda na rua São João, todas as sextas-feiras a partir das 18:30h. Organização do monitor Bigodinho.

- Roda no Mercado, todos os sábados a partir da 09:00h. Organização do contramestre Lázaro.

- Último sábado de cada mês, roda na praça Porto Dantas, às 19:00h. Organização do monitor Bigodinho e o formado Petróleo.

SÓ JOGA MULHER

O evento acontecerá nos dias, 17 e 18 de juLho, no auditório da CUT e Colégio Presidente Costa e Silva. A programação consta de palestras, oficinas e roda de capoeira. Nesta 4ª edição, Só Joga Mulher terá a participação da graduada Coelhinha do Grupo Oficina da Bahia. Informações: 8132-9005/88119002/robinhomanganga@hotmail.com.

EVENTOS

Rua São Cristóvão, 1234 – B. Getúlio Vargas – CEP: 49055-620 - Tel.: 8132-9005 – e-mail: robinhomanganga@hotmail.com- X Campeonato Sergipano de Capoeira, promovido pela Federação Sergipana de Capoeira, dias 25 e 26 de julho.

Vem aí! II Curso de Movimentação Solo, ministrado pelo mestre Puma. Organização do monitor Bigodinho.

- XVII Grande Roda e I Internacional Filhos da África, dias 07,08 e 09 de agosto.

- Roda do Zambiacongo na praça do bairro São Carlos, dia 27 de junho, às 19h. Organização do professor Niquimba.

- Grande Roda do Axé Capoeira com as presenças dos mestres Barrão, Duvale, Carrasco, dias 26, 27 e 28 de junho. Organização do instrutor Babu (que será graduado contramestre).

SELO DA CAPOEIRA

Os Correios lançaram no dia 09 de junho, o selo “Roda de Capoeira e Ofício dos Mestres”. A solenidade contou com as ilustres presenças: José Fernando Jasmim Reis (Diretor geral dos Correios), Dr. Eduardo Seabra (promotor de justiça, representando os filatelistas), Tenente Figueiredo (rep. A Assoc. dos Empregados Aposentados dos Correios), Cleiber Vieira Silva (jornalista e membro da Assoc. Sergipana de Imprensa), Eanes Barbosa (rep. Assoc. Sergipana de Imprensa), Olga Andrade (pres. Da Sociedade Filantrópica de Sergipe), Washington Conceição Bonfim (diretor adjunto dos correios), Silvana Barbosa (diretora da FUNCAJU) e José Augusto Siqueira (FUNCAJU); os mestres Ouriço, Malazart, Papuá, Pantera, Cobrinha, Alvaci, Marivânio, Robson, Neinho, Joel, Bahia, Iran; instrutores Cangaço e Leão, os formados Fininho e Quilombo e a aluna Fofura;

O ASSASSINATO DA RASTEIRA

Nos dias atuais está cada vez mais difícil ver uma boa rasteira sendo aplicada nas rodas de capoeira e mais difícil ainda é ver um abraço (de quem levou) quando o fato acontece. É muito mais fácil ver golpes como “mata-leão”, “guilhotina”, socos que ferem a integridade física do companheiro aplicados aos olhos de mestres e professores que em alguns momentos deixam a coisa fluir como se fosse algo natural dentro da capoeira.
A rasteira é uma das principais identidades da capoeira, mas parece que ela saiu do cardápio de muitos capoeiristas. Capoeiristas que se dizem magníficos, no entanto não sabem aplicar uma simples rasteira nem mesmo quando batizam um aluno, usando em muitas das vezes, a violência como forma de camuflar a ignorância.
São “assassinos” que enterram a essência da capoeira e seus fundamentos. Assim como a capoeira a rasteira também não tem cópia. Aplique rasteira.
Formado Pacato
REFLEXÃO:

“Jamais permita que os impasses da vida o perturbem. Afinal, ninguém pode escapar dos problemas, nem mesmo os santos ou sábios”.

Expediente
Presidente: Robson B. Santos.
Vice-presidente: Edvaldo Abdias

terça-feira, 30 de junho de 2009

PARABÉNS PRA VOCÊ NESTA DATA QUERIDA!!!




No dia 30 de junho, capoeira Mangangá completou 08 anos de existência e contribuições positivas para a capoeira de Sergipe.
Parabéns família Mangangá!

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

SÓ JOGA MULHER 2009

DIAS 17 e 18 DE JULHO - CONTATOS: 8132-9005 / 8811-9002

Momento Só Joga Mulher.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

INFORME MANGANGÁ - MAIO/2009 (comente as matérias no final da postagem)

EDITORIAL

Recentemente em conversa com um mestre amigo, ele falou com bastante preocupação de vários episódios que vem acontecendo em nossa capoeira, especialmente, nos programas desenvolvidos pelos Governos nos finais de semana.
Tratemos de um episódio especificamente. Ele relatou: tem “professor” em programa “x”, que dentre os materiais de capoeira relacionados para compra, estava um tatame. A primeira questão que vem em mente é: a capoeira precisa de tatame para desenvolvimento de sua prática?
Acredito que o “ilustre professor” esqueceu de pedir os kimonos para o alunado. Isso é um pouquinho das aberrações que vem acontecendo com a capoeira em programas governamentais. É preciso tratar com seriedade e competência o trabalho com a capoeira, principalmente com as crianças, que são a maioria da clientela desses programas. E ainda outra questão, a péssima formação capoeiristica. Graduação virou brincadeira e comércio, e virar professor, mestre, hoje no universo da capoeira, não necessita de muitos requisitos da arte. Deu uns pulinhos, fez umas acrobacias, mostrou os dedinhos (para alguns) torna-se critério para ser professor ou mestre de capoeira. É uma pena, a capoeira merece muito mais.

ENTREVISTA COM O MESTRE LUCAS

Mestres Malazart, Robson, Beija-flor, Lucas e Frank.

Luis Carlos Vieira Tavares é o mestre Lucas Salamandra, nascido em Aracaju, começou a treinar capoeira em 1974, com Mula Preta, no Cotinguiba Esporte Clube. Foi graduado mestre no início da década de 80, pelo mestre Queixada da Bahia. Em 22 de agosto de 1977, criou o Grupo de Capoeira Os Molas que se tornou uma grande referência na capoeira de Sergipe.
O mestre Lucas é também mestre em educação física pela UNIMEP de São Paulo; gravou seu primeiro trabalho musical (LP) em 1980, sendo o pioneiro nesse aspecto no norte e nordeste, publicou os livros: Nomenclatura dos golpes na capoeira, Capoeira no contexto nacional e O corpo que ginga, joga e luta: a corporeidade na capoeira.


IM – Como Os Molas se tornou o grande nome da capoeira sergipana?
LucasTrabalho. Até então não existia um intercâmbio da capoeira do Estado de Sergipe com outros centros ditos mais avançados da modalidade, a exemplo da Bahia. Só para exemplificar, esse é o primeiro Grupo que participa de uma competição interestadual de capoeira em Salvador, que foi a Copa Senavox de Capoeira (1980), onde capoeiristas sergipanos conseguem derrotar o campeão brasileiro daquele ano, esse sergipano foi Fábio. Além de participação em seminários em Salvador e em 1979 já mantínhamos um informativo de capoeira, coisa que só veio na década de noventa.
IM – Na década de oitenta existia uma grande rivalidade entre Os Molas e os Novos Irmãos do mestre Jorge Nó. Hoje, como você analisa aqueles momentos?
Lucas – Acho que desnecessário, mais por falta de conhecimento dos nossos opositores, uma vez que já enxergávamos lá na frente. O nosso trabalho causava um certo ciúme, que é natural, mas que serviu para os dois lados crescer.
IM – Você é um dos responsáveis pelas mudanças ocorridas na capoeira sergipana, entre essas mudanças, encontra-se a vinda de grandes mestres principalmente da Bahia. Quais os ilustres mestres da capoeira do Brasil você trouxe para Sergipe?
Lucas Apesar de alguns mestres e estudiosos da área aqui de Sergipe tentar com um argumento frouxo justificar esse fato pura e simplesmente por na época ser eu funcionário público, acredito que a minha capacidade de enxergar na frente fez com que esses fatos ocorressem, e por ter o reconhecimento desses grandes mestres e do meu trabalho. É bom que se frise, que apresentei muitos dos mestres sergipanos à capoeira do Brasil, levando-os a cursos, batizados e seminários em diversas regiões, bem como, em nossa capital. Assim sendo, consegui trazer vários amigos, a exemplo dos mestres Itapoan, Paulo dos Anjos, João Pequeno de Pastinha, Canjiquinha, Gigante, Ferreirinha, Olavo, Nenel e Formiga (filhos do mestre Bimba), Xaréu, Acordeom (que veio dos Estados Unidos com vinte e cinco alunos), Ezequiel, Burguês, Zulu, Luis Renato, Mão Branca, Ziza, Piauí, Satélite, Roque, Albino do Piauí, Mago, Birilo, Decânio, Suassuna, Tabosa e outros.
IM – Fale um pouco da participação sergipana nos Jogos Escolares Brasileiros (JEB'S).
Lucas Sergipe participou de todas as competições dos Jeb's e sempre se saiu bem. Só para dar um exemplo, em 1985, quando a modalidade foi oferecida, a competição foi realizada em duas fases: a primeira no Espírito Santo e a segunda em São Paulo (final). Um dos mestres, por questão ética não vou citar o nome, falou que em matéria de capoeira o estado dele estava na fórmula um, quando os demais estavam de fusca, fazendo uma colocação infeliz. Digo isso porque na final caiu Sergipe e o representante do citado mestre, não preciso nem dizer, deu Sergipe.
IM – Você é um ícone da capoeira sergipana. Quem em sua opinião, tem um trabalho de expressão que marcou ou marca a nossa capoeira?
Lucas Acho que todos faz seu trabalho. Não quero dizer quem faz um bom ou quem faz ruim, a história vai dizer; mas um trabalho diferenciado, parecido com o que a gente fez e acredita é o pessoal do Mangangá, gostava do trabalho do mestre Macaô. Por que o que tenho visto é alguns grupos se filiar a grupos ditos grandes a nível nacional e incorporar péssimos exemplos, assim esses mestres (líderes) acabam assinando seu atestado de incompetência, é bom frisar, que para participar desses grupos, os mestres tem que pagar o que eu chamo de dízimo, para assim ter uma falsa assistência em seu trabalho. Isso no início é um conto de fada, mas como é um conto de fada, após o encanto o príncipe vira sapo.
IM – Hoje você está um pouco afastado da capoeira. O que tem feito nesse mundo de meu Deus?
Lucas – Depois de uma temporada dedicado à capoeira com competições, seminários, batizados e algumas viagens no Brasil e no exterior, uma vez que ministrei aulas em Paris, participei do Festival de Dança na Alemanha, onde também ministrei aulas, visitei doze cidades da Holanda onde lancei um cd e ministrei aulas na escola, acabei me dedicando mais ao mundo acadêmico, onde fiz mestrado em educação física e dei aulas em universidades em Aracaju. Hoje estou terminando mais um livro (deve sair esse ano), tenho ministrado cursos na área de educação física e pedagogia; mesmo porque o que tem ocorrido na maioria das vezes que sou convidado para participar de festas “batizados”, não tenho visto muitas novidades, no mais, são mestres arrogantes, com discursos ultrapassados tentando mostrar uma liderança que não tem, como diz um amigo “pobre capoeira”, pobres capoeiristas; atletas do sonho de Coelho Neto virou pesadelo no século XXI; qualquer pé-raspado se intitula mestre, e o que é pior, os menos dotados ouve como se fosse dono da sabedoria capoeirística. E assim segue pregando não a verdadeira capoeira, mas a violência não só física como também simbólica.

Aracaju, 09 de outubro de 2008.

EVENTOS

* Vem aí! Papo de Capoeira.
* Só Joga Mulher, 4ª Edição, dias 19 e 20 de junho. Realização Capoeira Mangangá.
* 2º Muzenzumbi: a resistência continua. Organização do mestre Girafa e Supervisão do mestre Burguês. Alagoas/Brasil.

SAÚDE MESTRE

Desejamos ao mestre Joel uma boa recuperação. Que Deus lhe dê muita saúde para continuar jogando a sua boa e bonita capoeira por muitos anos e contribuindo para o crescimento de nossa arte.

NA RODA COM PENINHA

Contramestre Peninha/CE e Monitor Caboclinho/SE

Francisco Cláudio de Souza Lima é o contramestre Peninha do Grupo Água de Beber do Estado do Ceará. Ele esteve na bela Aracaju ministrando oficinas de capoeira no Encontro Nordeste de Capoeira, organizado pelos Grupos Sete Quedas e Água de Beber.

IM – Qual a importância da sua vinda para Aracaju?
Peninha – Nesta vinda o mais importante é a troca do conhecimento e a vivência, outra coisa, eu venho também para aprender, mesmo sendo poucos dias, mas a experiência é importante e enriquece.
IM – Como anda a capoeira no Ceará?
Peninha – As pessoas estão percebendo que a rivalidade não é importante, hoje existe uma união entre os líderes que estão percebendo que o mais importante é a capoeira e não o grupo. Todos vão aos eventos de todos para lutar pelo crescimento da capoeira no Ceará.
IM – Deixe uma mensagem para os capoeiristas sergipanos.
PeninhaIndependente de grupo, é importante respeitar o mestre, para que a geração futura perceba e entenda o valor dos mestres, pois o que se tem hoje é fruto de uma luta dos velhos mestres.

ACONTECEU...

>- Roda, Batizado e Formatura do Grupo Raízes de Angola com as presenças dos mestres Celso Palito/AL, Cancão/AL, Malazart, Sequência, contramestre Galopante, formada Madrinha e muitos capoeiristas. Dias 9 e 10 de maio, organização do Mestre Manoel Angolinha.
>- IV Aniversário “Equilíbrio Capoeira”, dia 24 de maio. Organização do contramestre Gavião Branco.
>- Curso de Capoeira e Arte de Berimbau e Caxixi e Palestras, dias 23 e 24 de maio, com as participações dos contramestres Peninha/CE e Pitute/AL. Organização do monitor Caboclinho, Acauã e Apollo, supervisão do mestre Coragem.

TORPEDINHOS

> Por onde voa o nosso Mestre Beija-flor? Um grande axé mestre e dê notícia.

> Estão sumidos: os mestres Alvaci, Bidui “a Lenda”, quem encontrar ganha um gostoso big-big mastigado.

> Cadê você Frank Mentirinha/PE, dê noticia e conte um causo!

> Um grande axé aos amigos: mestres Marco Angola/PE, Renato/PE, Dentista/PE, Coloral/PE e Girafa/AL.

ANIVERSÁRIO

Está de idade nova o monitor Carlinho “Corisco” do Grupo Irmãos Unidos, da cidade de Propriá. As velinhas foram apagadas no dia 16 de maio. Parabéns!

DE VOLTA

Está de volta ao convívio da capoeira “Paulo de Mola” do grupo Arte Brasil, o mestre Bolão fica feliz. Sucesso!

SELO COMEMORATIVO

No dia 09 de junho, às 16h, no Espaço Cultural da Agência Central dos Correios (calçadão da rua laranjeiras), acontecerá o lançamento do selo comemorativo a capoeira. A solenidade contará com as presenças de vários mestres de capoeira do Estado e uma grande roda.

REFLEXÃO:

O defeito é sempre do outro:
Quando o outro fala é intrigante, quando você fala é critica construtiva.

Expediente
Presidente: Robson B. Santos.
Vice-presidente: Edvaldo Abdias

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Aracaju/Sergipe – Ano VIII – N° 66 – Março/Abril de 2009

ENTREVISTA MESTRE PANTERA NEGRA






Nascido em Maruim/Se, o mestre Pantera Negra ou Edson Correia, é um dos símbolos da capoeira sergipana. O mestre Pantera deu seus primeiros gingados no início da década de oitenta com o professor Caramujo, na cidade de Riachuelo/Se, com quem treinou por seis anos. Como o grupo não tinha nome, nem seguia um sistema de graduação, Edson Pantera veio para Aracaju onde recebeu a sua primeira graduação no Grupo Filhos de Luanda, com o professor Bidinha.
Após receber a graduação, neste mesmo dia, em visita a uma roda do Grupo Aruandê, do então professor Malazart, no bairro Siqueira Campos, após conversa, passou a integrar o Aruandê. Neste período, Pantera já ministrava aulas de capoeira substituindo o professor Caramujo e adotava o nome de Irmãos Unidos (1987). Aqui uma feliz coincidência: conversando com Malazart, descobriu que o nome Irmãos Unidos era o nome do antigo grupo do mestre Malazart que estava arquivado, daí surge com força e apoio o Grupo Irmãos Unidos na cidade de Riachuelo. Edson Pantera foi graduado mestre no ano de 2002, pelo mestre Geni da Bahia, e numa outra feliz coincidência, no evento do Grupo Zambiacongo, do mestre Geni. Conversamos com o mestre Pantera.
IM – Como você vê os trabalhos das Federações Sergipana e Desportiva para o desenvolvimento da nossa capoeira?
Mestre Pantera – A meu ver a capoeira só perde com isso. Relembro uma frase do mestre Itapoan, quando disse que “Sergipe é muito pequeno para tanta disputa”. O que se vê na verdade são duas entidades, que na verdade não estão criando um laço de amizade entre a capoeira e o capoeirista, é preciso deixar um pouco o lado burocrático e dar atenção a camaradagem que deveria reinar entre nós, principais artistas dessa arte.
IM – Como está vendo a introdução de elementos de outras artes marciais na capoeira? Com isso não estamos sepultando os fundamentos?
Mestre Pantera – Para responder essa pergunta, vou viajar mais ou menos no ano de 1932, quando o mestre Bimba introduz golpes e movimentos de outras artes marciais para enriquecer a sua capoeira, e dá a ela uma estrutura de luta devido à desmistificação de outras artes que via a capoeira como uma dança e não uma luta.
Hoje, eu encaro o fato de quando o capoeirista procura treinar outras artes como forma de estruturar melhor as suas deficiências dentro da capoeira, porém, sou contra quando esses lutadores introduzem golpes de outras artes na capoeira e esquecem de toda a movimentação da capoeira que deve sair da ginga, no entanto, o soco, a cotovelada, a cabeçada, o agarrão sempre foram movimentos da Capoeira Regional Baiana criada pelo mestre Bimba, onde o único problema é que na maioria das vezes são executados fora da característica da capoeira (a ginga).
Aracaju, 24/08/08

FEDERAÇÕES: UM POUCO DA HISTÓRIA E REFLEXÕES

As entidades representativas da capoeira (Confederação, Federações, Ligas etc.), são instituições criadas para conduzir e organizar a capoeira em cada esfera de poder que lhes são atribuídas. Muitas das vezes essas conduções e/ou organizações apontam para caminhos não muito satisfatórios para o crescimento e valorização da capoeira.Em nosso caso específico, o pequeno Estado de Sergipe, vamos encontrar duas Federações, a Sergipana e a Desportiva. A Federação Sergipana de Capoeira, criada em 1987, teve como clubes fundadores o Cotinguiba Esporte Clube, Associação Atlética de Sergipe e Vasco Esporte Clube. Foram seus presidentes, os Mestres Lucas, Paulo Morcego, Paulo Puma, Álvaro Sucuri e atualmente Genivaldo Papuá.A Federação Desportiva de Capoeira, criada em 1999. a partir de uma dissidência da FSC, teve como grupos fundadores os Irmãos Unidos, Filhos da África, Cobrinha, Filhos de Luanda e presidiram a instituição os Mestres Pantera e Frank.As duas entidades lutam para organizar a capoeira, mas encontram uma série de dificuldades devido a vários fatores. Mas, um fator para organização, crescimento e fortalecimento das entidades, passa pelo número de filiados. Uma instituição só se faz forte e legítima com representação. É chegado o momento das duas federações perceberem que o distanciamento enfraquece as entidades, consequentemente a capoeira no Estado. A aproximação pode fazer emergir um projeto que beneficie o coletivo que vive ávido por algo novo e de relevância.
Claro que as Federações não precisam perder suas autonomias, nem estamos propondo uma fusão. Estamos querendo propostas interessantes para o crescimento da nossa capoeira. Resumir o trabalho de uma Federação a competição e em cursinhos é no mínimo desconhecer as reais finalidades destas entidades.
Que tenhamos duas, três ou quatro Federações, mas que possamos reconhecer: existe um trabalho efetivo para o crescimento da capoeira em Sergipe.

FÓRUM DE CAPOEIRA

Em comemoração ao 15° aniversário, o Grupo Abaô de Capoeira Angola realizou o 1° Fórum de Pesquisa e Prática de Culturas Afro-descendentes Olonimó. O evento aconteceu de 08 a 12 de abril, no Centro de Criatividade.
Na programação, apresentações de grupos folclóricos, exposições fotográficas, palestras, oficinas de capoeira angola ministrada pela mestra Janja, do grupo Nzinga de Salvador e roda de capoeira angola.

CAPOEIRA E RASTEIRA

Relendo o Jornal Zambiacongo, 3ª edição, do ano de 2002, tem uma crônica assinada pelo mestre Geni, de título “Capoeira que é bom cai”, que traz uma reflexão de extrema importância para se contrapor ao que se construiu no imaginário de muitos capoeiristas de que o bom capoeira não cai.
Hoje, cair em uma roda de capoeira é um convite certo e seguro para uma boa briga. Usando as palavras do Mestre Geni, “desconhecem ou esqueceram que a queda faz parte, sendo conseqüência de um bom jogo de capoeira”.
A rasteira está relacionada entre os inúmeros golpes da capoeira. E acredito que ela é treinada por todos, independente de estilos, onde se aprende a sua aplicação., como também se deve aprender e ensinar formas de sair (quando possível) de uma boa rasteira, mas acima de tudo aceitá-la como algo natural dentro do jogo. Se não quer levar rasteira treine judô, karatê, jiu-jitsu etc, pois no universo de golpes dessas artes não existe a danada da rasteira.
O que não podemos é continuar aceitando as reações de violência quando um capoeirista leva uma simples rasteira. Finalizando, vamos mais uma vez recorrer ao mestre Geni, “pois o capoeira que é bom cai. E como cai bem meu camarada”.

TORPEDINHOS

· - Cobra foi embora para Penedo, deixando Teiú Malandro com saudade.
· - Sucupira apareceu! Salve!
· - Ainda bem, Braúna não joga mais com aquele coturno amarelo. A galera agradece.
· Um axé aos formados Aranha (Negaça/Tobias Barreto), Marquinho e Francimário (Filhos de Tobias).

POINT DA CAPOEIRA

Ø - Todas as sextas-feiras, a partir das 19h, roda na Rua São João. Organização do Monitor Bigodinho.
Ø - Todos os sábados, roda no Mercado, a partir das 09:00 h. Organização do contramestre Lázaro.

GUERREIRO NÃO LEMBRADO

No dia 21 de dezembro de 2008, a capoeira sergipana perdia o mestre Jorge Nó, um dos ícones na nossa capoeira e fundador do Grupo Novos Irmãos, um dos mais antigos e tradicionais de Sergipe.
Já se passaram 03 meses da sua morte e nenhum gesto (exceto a edição especial do Informe Mangangá de janeiro) para homenagear um mestre sergipano que muito contribuiu para a história da capoeira de Sergipe.
Nem o grupo que fundou em 1978, os Novos Irmãos, que o tinha como presidente de honra fez uma roda em sua homenagem. Tantas homenagens (com bastantes méritos) são feitas aos mestres Bimba, Pastinha, Paulo dos Anjos e outros por vários grupos.
Parece ser o velho ditado: “santo de casa não faz milagres”, mas é preciso fazer. A capoeira sergipana tem a sua história e ela é feita por nós, então é preciso reconhecer, respeitar, valorizar.
A Bahia ou outros estados não vão prestar homenagem ao mestre Nó. É a nossa obrigação enquanto sergipanos e capoeiristas. O mestre Nó é um grande personagem da capoeira de Sergipe, homenageá-lo é simplesmente fazer justiça.

NO TOQUE DO BERIMBAU

- Dia 26 de abril, às 15:00 h, roda de capoeira angola no bairro Santa Maria. Você é convidado do contramestre Luiz Canavial.
-Mais uma vez o mestre Frank foi a França mostrar um pouco da capoeira sergipana, e também ver como anda o trabalho dos Filhos da África na cidade luz.
- No dia 26 de março de 1999 morria o sergipano de Estância, o Mestre Paulo dos Anjos.

MESTRE PINATTI

Djamir Pinatti, paulista de Orlândia, é um dos precursores da capoeira de São Paulo e autor da primeira revista de capoeira, de título “Capoeira”, que circulou na década de 80. É um dos fundadores da Associação de Capoeira São Bento Pequeno (1969), que foi uma das fundadoras da Federação Paulista de Capoeira.

REFLEXÕES

“O capoeira, assim, optou pelo jogo como uma forma de assegurar sua participação na construção da realidade”.

Barbieri